Desde pequena eu sempre soube qual era a área em que eu desejava atuar. Ficava encantada com as obras e construções.
Conforme fui crescendo esse encanto foi aumentando e as brincadeiras de “criança” eram com revistas de paisagismo e construção em jogos de computador.
Na escola ia bem na matéria de matemática e quando chegou a hora decisiva da escolha, não pensei duas vezes, prestei vestibular para Engenharia Civil, em meio a questionamentos como: “Por que você não segue a carreira do seu pai?”. Foi conversando com ele, que resolvi seguir o meu sonho e o que eu amava fazer.
Tive o privilégio de sempre ser apoiada e ter o suporte do meu pai, minha mãe e meus irmãos para seguir meu coração e meu amor por essa profissão.
Entre dúvidas, transferência de faculdade e mudança de cidade, enfim, me formei na Univali em Santa Catarina. Antes mesmo de finalizar o curso fui aprovada para um mestrado na UFSC em Engenharia de Transportes, que iniciei. Um ano depois consegui um emprego em uma construtora em Balneário Camboriú, porém, com a demanda do emprego na área de construção civil, que é o que eu realmente gosto de fazer, optei por trancar o curso e seguir trabalhando.
Ao longo de dois anos participei de algumas obras desafiadoras como o PZ Ecomall, um boulevard gastronômico em estrutura metálica, com muita vegetação e com cronograma apertadíssimo, em que tivemos o desafio de executar a obra em pouco menos de três meses, na alta temporada e na movimentada Avenida Brasil em Balneário Camboriú, ainda com um canteiro de obras pequeno.
Depois, tive a oportunidade de iniciar a execução de uma residência de alto padrão em um condomínio em Itapema. Uma obra com muitos desafios na questão estrutural, como grandes movimentações de terra, contenções e sendo uma mulher à frente da execução e planejamento total de uma obra, no fechamento e negociações orçamentárias e coordenação de equipes.
Sou grata a todas essas pessoas que confiaram no meu trabalho e me deram a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente. Porém, havia mais um sonho no meu coração: ter meu próprio escritório.
A Volpe foi idealizada por muito tempo e no ano de 2022 pude torná-la realidade. Com esse sonho vieram muito medo e inseguranças. Surgiram dúvidas como: “Em qual lugar vou atuar, em uma cidade onde é difícil criar nome ou devo voltar para minha cidade natal? E, por que não atuar nos dois lugares? Será que vou conseguir?”.
Resolvi encarar o desafio e hoje posso dizer que sei que estou no caminho certo. Com o escritório próprio, fornecedores e parceiros que conheci ao longo da minha trajetória já executei algumas obras com o nome da Volpe, tanto residenciais como comerciais: criação de projetos, execução de construções, regularizações em Prefeituras, execução de interiores com diferenciais no momento de negociações orçamentárias e redução de custos de obras, assim como no gerenciamento total dessas obras em que a única preocupação do cliente é a escolha dos produtos por meio de apresentações entregues já com valores comparativos e valor de budget estipulado pelo mesmo, tudo para minimizar o famoso estresse causado por obras.
Sei que vou passar por muitos desafios ainda na minha trajetória profissional, mas como sempre, a solução é encarar, porque eles sempre vão nos ensinar algo e nos fazer tornar quem imaginamos ser lá no futuro.
Espero que as pessoas não deixem o medo ou a insegurança atrapalhar a caminhada para alcançar seus objetivos, esses que são seus sonhos. Costumo dizer que só quem sonha realiza, não se deve ter vergonha de sonhar alto, mas sim de não lutar por isso!
É por isso que a Volpe está no mercado, para construir o cenário dos seus melhores momentos.
@danielazanini
